Situada no extremo leste do arquipélago de Cabo Verde, a Ilha da Boavista é plana e é a menos populosa. O principal, (e único!), cartão de visita são as praias maravilhosas, a perder de vista, de água turquesa, ricas em fauna marinha, coqueiros e tamareiras.
A viagem de 3h30 foi tranquila e apenas alguns minutos separam o aeroporto do resort. Uma camioneta com ar de anos 70 fez o transfer pela única estrada de alcatrão da Ilha, que liga Sal-Rei a Rabil. Depois o acesso ao resort é em terra batida, à semelhança da grande maioria dos acessos da ilha.
Ficamos alojados no Royal Decameron Boa Vista, um resort muito bonito, em cima do mar, com uma animação fantástica constituída por três equipas, sem dúvida a recomendar.
Depois de um primeiro dia a aproveitar a praia de Chaves (em frente ao resort), decidimos alugar um Jipe e partir à descoberta. Com efeito, num dia conseguimos ver toda a ilha, passando pelos principais pontos turísticos:
O Cabo de Santa Maria, onde está encalhado um navio Espanhol há mais de 40 anos
O Deserto de Viana
A praia de Santa Mónica com 18 km de extensão
O ilhéu de Sal Rei
As povoações de João Galego, Fundo de Figueiras, Cabeço de Tarrafes e Povoação Velha
A ilha da Boavista não tem, em abono da verdade, quase nada para oferecer, além das praias paradisíacas e de um descanso assegurado. Mas os animadores do resort encarregam-se de assegurar boas doses de entretenimento em simultâneo na praia e na piscina, ao longo de todo o dia, desde aquagym, stretching, ginástica localizada, step, polo aquático, volley de praia, futebol, entre outros...
Os habitantes vivem da pesca, e quer o peixe, quer o marisco são realmente muito bons, sobretudo nos restaurantes fora do resort.
Um ponto contra são os preços...o nível de vida na Boavista é muito caro. O gasóleo e gasolina são aos preços de Portugal. A moeda deles é o Escudo CVE, sendo que 1 Euro, equivale a 110 Escudos. Eles arredondam...1 euro = 100 escudos. A maioria das lojas que vi em Sal Rei eram ou de Chineses ou de Senegaleses, que vendem produtos artesanais sem qualquer tradição nas raíses do arquipélago.
A cultura Cabo Verdiana é maioritariamente imaterial, muito presente nas danças e nos ritmos quentes e sensuais. O Batuko, o Funaná, as Morna, a Coladera são vários os estilos e ritmos musicais pelos quais os cabo-verdianos se expressam e reforçam sua identidade. É uma delícia...homens e mulheres lindissimos com corpos esculturais!
Foi uma semana fantástica, eu só conheço duas ilhas, completamente distintas e igualmente especiais! Dizem os locais que todas elas valem a pena, pela singularidade de cada uma, quem tiver curiosidade em conhecer o arquipélago não ficará desapontado!
1 comentário:
linda, está um espectaculo... q vontade de férias (so agr consegui tirar um tempinho para ver o teu posto! top!
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