Quem disse que correr por gosto não cansa? Cansa e aliás cansa muito mais. Porque corremos com toda a nossa força, sugamos toda a nossa energia e damos tudo de nós. E o gosto passa a esforço e o esforço passa rapidamente a sacrifício. E o que começou por ser uma vitória torna-se numa mera sobrevivência. Cortamos a meta e caimos ao chão. Sem forças para levantar.
Hoje parei para respirar. E não me lembro da última vez que o tinha feito. Por entre duas mudanças de emprego (1 e meia va), viagens a todo e santo fim-de-semana, uma semana de férias que mais serviu para cansar que descansar e muito, muito, muito correr, esqueci-me de parar para respirar. De dormitar no sofá a ver futebol, de passar um sábado a noite no cobertor, quentinha, sem maquilhagem e com o cabelo atado. Sem saltos altos nem horas para cumprir. Sem preocupações. Só eu e os movimentos do inspira e expira dos meus pulmões. E o bater do coração.
Sabe bem. Tão bem.
1 comentário:
Dite adorei...e como sabe bem! Um beijinho e mais momentos como este ;)
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