Perdoem-me o abuso de liberdade mas senti-me incontrolavelmente tentada a escrever no blog sobre...absolutamente NADA. Talvez NADA não seja propriamente o termo...é alguma coisa, algo que penso, algo que sinto, algo que mal consigo definir.
Penso na efemeridade da vida, nas partidas que ela nos prega. Nos círculos que traçamos para voltarmos sempre ao ponto de partida. Acredito que há destino traçado...e por mais que o evitemos acabamos sempre por o cumprir.
E o tempo? Para que serve? O tempo não é capaz de evitar o destino. Pode adiá-lo por um, dois ou 20 anos...dizem que o tempo ajuda a esquecer. A minha teoria é que o tempo apura os sentimentos. Vai cozendo, em lume brando, adicionando um e outro ingrediente, mas um dia...há sempre um dia que tudo muda!
Hoje estou virada para Norte, amanhã vou para Sul, impelida por uma força incontrolável e deliciosa que me percorre todo o corpo, que me abraça como tentáculos e me faz levitar.
A vida é mesmo uma coisa impressionante, brinca connosco, magoa-nos, faz-nos chorar, mas um dia...há sempre um dia que nos devolve em dobro o que nos tirou. Há sempre um dia que nos sentimos donos do Mundo...para quê? Amanhã não temos nada de novo.
Vivemos ao sabor das ondas, somos brinquedos na mão da Vida. Hoje filhos, amanhã enteados. Hoje tropeço, amanhã levanto-me. Ontem fui pequena, hoje sou enorme.
Perdoem-me o disparate, pus-me a pensar na Vida e ela é realmente uma safada. Mas gosto dela...ela é que tem razão. Afinal de contas, que valor teriam alegrias se não existisse sofrimento?
E o tempo? Para que serve? O tempo não é capaz de evitar o destino. Pode adiá-lo por um, dois ou 20 anos...dizem que o tempo ajuda a esquecer. A minha teoria é que o tempo apura os sentimentos. Vai cozendo, em lume brando, adicionando um e outro ingrediente, mas um dia...há sempre um dia que tudo muda!
Hoje estou virada para Norte, amanhã vou para Sul, impelida por uma força incontrolável e deliciosa que me percorre todo o corpo, que me abraça como tentáculos e me faz levitar.
A vida é mesmo uma coisa impressionante, brinca connosco, magoa-nos, faz-nos chorar, mas um dia...há sempre um dia que nos devolve em dobro o que nos tirou. Há sempre um dia que nos sentimos donos do Mundo...para quê? Amanhã não temos nada de novo.
Vivemos ao sabor das ondas, somos brinquedos na mão da Vida. Hoje filhos, amanhã enteados. Hoje tropeço, amanhã levanto-me. Ontem fui pequena, hoje sou enorme.
Perdoem-me o disparate, pus-me a pensar na Vida e ela é realmente uma safada. Mas gosto dela...ela é que tem razão. Afinal de contas, que valor teriam alegrias se não existisse sofrimento?
3 comentários:
Não te tens de desculpar.
O que escreves é, é a vida!
DR, não te desculpes, bem pelo contrário. O teu texto está muito bom e dá que pensar!
Este espaço é mesmo para isto, para partilhar sentimentos e opiniões que dificilmente partilhamos no dia-a-dia.
Para além de uma expressão do que sentes, acho que é um óptimo resumo do que significam estes dias que por cá passamos... E sabe bem pensar nisso de vez em quando... :)
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